Rede Um Grito Pela Vida do Regional Curitiba (PR), participou do I Seminário dos Diáconos e Esposas, organizado pela Comissão Arquidiocesana de Diáconos. O evento aconteceu nos dias 19 e 20 de outubro, na Faculdade.
O evento, que contou com a presença de 120 participantes, abordou a temática da identidade, missão e perspectivas a partir do Sínodo dos Bispos, com o tema: “Eu E Minha Casa Serviremos Ao Senhor”.
Entre as atividades, quatro oficinas abordaram temas relativos à diaconia do serviço e da caridade. Ao logo do curso, todos os diáconos e esposas participaram de todas as oficinas. A Rede Um Grito pela Vida dinamizou a oficina: “Enfrentamento ao tráfico de pessoas”.
Na atividade, a Rede oportunizou conscientização sobre a grave situação do tráfico de pessoas, destacando, inclusive, a fala do Papa Francisco: “O Tráfico de seres humanos é uma ferida no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na carne de Cristo”.
Rosilei e Elizete, facilitadoras da Rede Um Grito pela Vida, apresentaram um panorama do tráfico de pessoas, trabalho escravo e exploração sexual de mulheres e crianças, compartilhando dados globais e nacionais sobre essa realidade. Além disso, distribuíram materiais informativos da Rede e da Comissão de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da CNBB, e discutiram propostas de ação em parceria com a Comissão de Diáconos da Arquidiocese para fortalecer o trabalho em rede no combate a essas violações.
“O tráfico de pessoas se relaciona com diversos setores econômicos e abrange muitas formas e situações, atingindo prioritariamente as pessoas mais vulneráveis na sociedade. O tráfico é considerado uma grave violação dos direitos humanos. Essa foi uma grande oportunidade para apresentar e abrir diálogo sobre o tema. Segundo os/as participantes, o tema era desconhecido, invisível e, de certa maneira, espinhoso de se trabalhar.”, destacaram Rosilei e Elizete, integrantes da rede e facilitadoras da oficina.
Ao final da exposição em cada momento da oficina, contamos com o Apoio dos jovens do Santuário Santa Rita de Cássia, onde representaram situações vividas por pessoas, nesta triste realidade do Tráfico Humano, que possibilitou além do impacto, um momento forte de reflexão e o que fazer de forma concreta para o trabalho de prevenção.
As oficineiras destacam que o objetivo foi atingido. Abriu-se a possibilidade de continuidade de reflexão e ação sobre esta temática.
