O fim da manhã deste sábado, 1º de novembro, marcou um momento significativo na caminhada da Rede Um Grito pela Vida. Reunidos no Centro de Treinamento de Lideranças, em Salvador (BA), os participantes da Assembleia Trienal Eletiva participaram do processo de escolha da nova Coordenação Nacional, que animará e conduzirá a missão da Rede no triênio 2026–2028.
O processo foi conduzido pela presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB Nacional), Irmã Maria do Desterro Rocha Santos, que ressaltou o caráter sinodal, participativo e fraterno do momento, expressão concreta da comunhão e do compromisso com a vida que inspiram a Rede. O voto foi eletrônico.
Após um tempo de silêncio e oração, e com o apoio de mais de 60% dos participantes, Irmã Isabel do Rocio Kuss, religiosa Catequista Franciscana, foi reeleita Coordenadora Nacional.
Questionada por Irmã Desterro sobre a aceitação da missão, Irmã Isabel respondeu com serenidade:
“Como Maria, eu digo: faça-se em mim a Tua vontade. Faça-se em mim a vontade de vocês. Conto com toda a Rede para esse serviço coletivo e colegiado.”
Em seguida, Irmã Desterro expressou a gratidão da assembleia: “Nós te agradecemos esse sim e vamos te ajudar. Muito obrigada!”
No segundo escrutínio, foram eleitos os demais integrantes da Coordenação Nacional, que ficou assim composta:
- Irmão Carlos Antônio Lins, dos Missionários Franciscanos Filhos de Maria;
- Irmã Sirleide Cabral de Oliveira, das Irmãs Franciscanas de Dillingen;
- Irmã Sandra Camilo Ede, das Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils.
Ao acolher o novo grupo, Irmã Desterro afirmou: “É um casamento que nos dispomos a construir em comunhão. A Assembleia escolheu vocês para esse serviço.”
Com o sim generoso de cada eleito e eleita, foi reafirmado o compromisso com a vida, a esperança e a missão de enfrentamento ao tráfico de pessoas.
Cabe à nova Coordenação Nacional animar a ação missionária da Rede, acompanhar, assessorar e motivar a execução das prioridades do triênio, planejar o calendário anual das atividades e promover momentos avaliativos em nível nacional. Também é sua responsabilidade representar a Rede Um Grito pela Vida junto a organismos da Igreja, entidades, órgãos públicos e da sociedade civil.
